Os treinos de sexta-feira para o GP do México no Autódromo Hermanos Rodríguez mostraram uma disputa acirrada entre Ferrari, McLaren e Red Bull, enquanto Mercedes surge como uma força secundária, enfrentando dificuldades de consistência. Com interrupções devido a bandeiras vermelhas e o uso de jovens pilotos na TL1, as equipes contaram com uma sessão estendida de 90 minutos na TL2, que incluiu testes de pneus para a temporada de 2025. Essa programação restrita limitou as oportunidades de ajuste fino para a classificação e a corrida.
A Ferrari, que começou o dia com um revés após uma colisão entre Ollie Bearman e Alex Albon na TL1, recuperou terreno quando Charles Leclerc conseguiu retornar ao segundo treino livre. Leclerc mostrou um bom ritmo de corrida, enquanto Carlos Sainz teve uma sexta-feira mais tranquila e dominou a tabela de tempos com um desempenho sólido. Sainz acredita que as características das curvas do circuito mexicano, semelhantes às de Austin, devem favorecer a Ferrari, destacando que a equipe parece bem posicionada para brigar pela vitória.
Na McLaren, Lando Norris teve menos tempo de pista, já que Pato O’Ward assumiu o carro na TL1, como parte das obrigações da equipe de utilizar um jovem piloto durante o ano. Norris admitiu que o carro estava “um pouco atrás”, mas seu companheiro de equipe Oscar Piastri conseguiu ajustes positivos entre as sessões e se colocou entre os mais rápidos, elevando o otimismo da McLaren para uma briga pela pole, embora o ritmo de corrida ainda seja uma leve preocupação.
Para a Red Bull, foi um dia complicado. Max Verstappen lidou com problemas recorrentes na unidade de potência e não registrou tempo na TL2, o que limitou sua coleta de dados. Já Sergio Perez, correndo em casa, relatou dificuldades na estabilidade do carro em curvas de baixa velocidade. Mesmo assim, a análise de dados indica que a Red Bull ainda está próxima das rivais em ritmo de classificação e corrida, mantendo-se como uma forte candidata ao pódio.
A Mercedes, que teve um início promissor com George Russell registrando bons tempos na TL1, viu seu desempenho cair após Russell perder o controle do carro na TL2, interrompendo a sessão. Essa foi a quarta falha significativa da equipe em quatro dias de atividades, após problemas no GP dos Estados Unidos. Lewis Hamilton, por sua vez, teve menos tempo para ajustes no carro ao ceder o monoposto a Kimi Antonelli na TL1, mas demonstrou certa confiança. Os dados apontam a Mercedes em quarto lugar na média de tempos, sugerindo que a equipe ainda pode surpreender, embora sem o favoritismo das rivais.
Com um cenário incerto e equipes ajustando suas estratégias de acordo com os dados coletados, a classificação promete disputas acirradas entre as principais equipes, com o ritmo da Ferrari e da McLaren especialmente em alta.