A Ferrari vem enfrentando um conjunto de dificuldades em sua busca por atrair talentos de outros times da Fórmula 1 para Maranello. Além do limite de gastos imposto pela categoria, um obstáculo recente surgiu com o fim da chamada ‘Lei Crescita’ na Itália.
Essa lei, em vigor desde meados de 2019, oferecia descontos fiscais vantajosos para profissionais estrangeiros que viessem trabalhar no país. Em alguns casos, esses trabalhadores podiam ficar isentos de imposto sobre os primeiros 70% a 90% de seus salários.
Para a Ferrari, esse era um trunfo na hora de convencer engenheiros e outros profissionais de alto nível a fazerem a mudança da Inglaterra, onde a maioria das equipes da F1 está sediada, para a Itália. Afinal, o fator financeiro costuma ser crucial na tomada de decisão desses profissionais.
Com o fim da ‘Lei Crescita’, esse atrativo da Ferrari diminui consideravelmente. A mudança de país, que já envolve adaptações culturais e pessoais, torna-se ainda menos interessante financeiramente para os potenciais contratados.
O cenário fica ainda mais complexo devido ao teto de gastos da F1. Muitas equipes não conseguem competir em termos de salários com empresas de outros setores, levando à perda de talentos para fora da categoria.
A situação preocupa a FIA e a F1, que buscam formas de ajustar o teto de gastos e tornar o ambiente financeiro da categoria mais competitivo, tanto para as equipes quanto para os profissionais.
Enquanto isso, a Ferrari precisa encontrar novas estratégias para atrair os talentos necessários para seguir em busca de seu retorno ao topo da F1. Afinal, o fim da ‘Lei Crescita’ é apenas mais um elemento em um contexto desafiador para a tradicional equipe italiana.
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