F1: Ferrari quer entender domínio tecnológico da Red Bull em 2023

A temporada 2023 da Fórmula 1 foi marcada pelo domínio quase absoluto da Red Bull, que venceu 21 das 22 corridas no ano e ambos os campeonatos com folga. Enquanto Max Verstappen e cia. brindaram o sucesso, a Ferrari, apesar de alguns lampejos de brilho, como a vitória de Carlos Sainz no GP de Singapura, ficou para trás, tentando compreender o que separava os carros.

Já com os olhos voltados para 2024, a equipe italiana busca desvendar os segredos por trás da performance avassaladora da rival. Um dos pontos em análise é a ‘nova tecnologia’ aplicada pela Red Bull nas pinças de freio, apontada pelo chefe de chassis da Scuderia, Enrico Cardile, como possível fator crucial para a redução de peso do RB19, o que teria contribuído para sua agilidade e velocidade.

Cardile ressalta que, embora aparentemente similares em tamanho, as pinças da Red Bull utilizam uma tecnologia diferente da empregada pela Ferrari e pela Mercedes há anos. Essa inovação, ainda não totalmente compreendida, poderia explicar a vantagem de peso, e consequentemente, de desempenho da atual equipe campeã.

No entanto, Cardile alerta que não se trata apenas de uma simples questão de tamanho ou peso. A Red Bull, segundo ele, se mostrou um ‘carro completo’, capaz de se adaptar a diversos tipos de pista e manter a consistência ao longo das corridas. É nessa direção que a Ferrari precisa caminhar, desenvolvendo um carro mais versátil e confiável para tentar realmente disputar o título.

A busca por explicações não impede a admiração. Cardile reconhece a Red Bull como ‘o melhor exemplo de um carro excelente’, e afirma que a Ferrari precisa trabalhar duro e ter os objetivos certos para alcançá-la. O mistério dos freios Red Bull é apenas uma peça do quebra-cabeça, mas decifrá-lo pode ser fundamental para que a Ferrari conquiste o tão sonhado título em 2024.



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