F1: Ferrari tem pacote ideal para atrair Newey, segundo Preston

Adrian Newey deixará a Red Bull Racing no início de 2025, podendo assinar com outra equipe imediatamente. Mark Preston, ex-colega de Newey, compartilhou sua opinião com o OLBG sobre o possível destino do renomado projetista e os fatores que podem influenciar sua decisão.

Em maio, Newey anunciou sua saída da Red Bull após 19 anos. Como chefe técnico, conquistou sete campeonatos de pilotos e seis de construtores. Embora não tenha revelado seu próximo passo, ele sugeriu um breve afastamento da Fórmula 1.

No entanto, alguns pontos podem ser decisivos para o futuro de Newey na categoria. “O destino dele vai depender do ‘pacote’ oferecido por uma equipe. Cinco áreas são cruciais: motor, pneus, pilotos, recursos e equipe técnica. Várias equipes possuem muitas dessas peças, o que tornará a decisão bem difícil. Provavelmente há algo a mais nos bastidores que atenderá a outros incentivos que ele busca”, disse Preston.

Preston e Newey trabalharam juntos na McLaren. Em 2002, Preston se tornou chefe dos laboratórios de tecnologia de veículos, e supervisionou o desenvolvimento do controverso McLaren MP4-18A ao lado de Newey, então diretor técnico.

Desde o anúncio da saída, Newey vem sendo especulado em equipes como Ferrari, Aston Martin e Williams. A Ferrari surge como favorita, segundo Preston: “A Ferrari tem muitas peças do quebra-cabeça para atrair Adrian Newey. Possui os melhores pilotos, e Lewis Hamilton é obviamente um grande atrativo. Eles têm um ótimo programa de motores, um excelente chefe de equipe e muitos bons engenheiros. Se Adrian e Lewis se unirem, isso atrairia os melhores talentos da engenharia. A Ferrari certamente tem tudo para conseguir isso. Será fascinante ver como tudo se desenrola”, acrescentou.

Os pilotos também podem influenciar a decisão de Newey, já que ele já expressou desejo de trabalhar com Hamilton ou Fernando Alonso: “Ter os melhores pilotos é um grande incentivo para os melhores engenheiros se juntarem à equipe. Isso atrai as melhores pessoas, os melhores engenheiros de corrida, os melhores patrocinadores… É um efeito cascata, e os pilotos são um dos elementos-chave”, concluiu Preston.