Nesta quinta-feira (2), a FIA anunciou o processo de inscrição para novas equipes na Fórmula 1. Recentemente, o presidenta da instituição, Mohammed ben Sulayem, mencionou sobre o interesse em iniciar o processo que agora está oficialmente aberto.
Em comunicado, a FIA declarou que o processo de avaliação para conceder uma vaga no grid está atrelado a “rigorosa análise técnica e financeira” e também a “critérios de impactos sociais positivos e de sustentabilidade”.
Dessa forma, os candidatos terão que provar sua capacidade técnica, em vista de trazer inovações para a categoria. Além disso, apresentar planos para sua participação no projeto de “Zero Carbono até 2030”, a fim de atender aos objetivos da FIA e da FOM (Formula One Management, em português: Gestão da Fórmula 1).
Sobre o lançamento do novo processo, Ben Sulayem destacou: “O crescimento e o apelo do Mundial de Fórmula 1 está em níveis sem precedentes. A FIA acredita que as condições são ideais para partes interessadas, desde que cumpram o critério de seleção, para expressarem um interesse formal de entrada no campeonato”.
“Pela primeira vez na história, como parte das condições de seleção, estamos exigindo que os candidatos descrevam como cumprirão os objetivos de sustentabilidade da FIA e como eles criariam um impacto social positivo através do esporte”.
“O processo é uma extensão lógica da aceitação positiva do Regulamento de Unidades de Potência da FIA para a Fórmula 1 2026, que atraiu a Audi para a categoria, além de criar interesse de outras potenciais entradas”, apontou Ben Sulayem.
A inscrição não garante a vaga. Ademais, caso aceitos, os novos times devem pagar uma taxa de inscrição de US$ 200 milhões [cerca de R$ 1 bilhão] para balancear o orçamento e compensar a perda de receita das outras equipes existentes, oriunda da premiação da categoria.