F1
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24 de outubro de 2024 09:46

F1: FIA afirma que várias equipes foram obrigadas a alterar suas asas traseiras, não só a McLaren

A FIA revelou que a McLaren não foi a única equipe a ter que modificar sua asa traseira para se adequar aos regulamentos técnicos da Fórmula 1. A questão surgiu após a polêmica envolvendo a flexibilidade excessiva da asa traseira do carro da equipe de Woking, apelidada de ‘mini DRS’, devido aos benefícios que proporcionava em termos de velocidade em linha reta.

Depois das críticas de outras equipes, principalmente da Red Bull Racing, a McLaren, em conjunto com a FIA, concordou em ajustar sua asa de baixa resistência aerodinâmica para reduzir a flexibilidade da peça, acalmando as preocupações. Contudo, a entidade reguladora do esporte também redefiniu as tolerâncias de flexibilidade das asas traseiras, exigindo que outras equipes, cujos nomes não foram divulgados, fizessem ajustes antes do GP dos EUA no último final de semana.

Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, afirmou que, após o GP de Singapura, a entidade enviou uma comunicação detalhando o que seria considerado aceitável em termos de flexibilidade das asas traseiras. “Dois ou três times tiveram que fazer pequenos ajustes para se adequar”, disse Tombazis à Autosport.

A FIA determinou que as fendas das asas traseiras não devem abrir mais de 2 mm, e para garantir o cumprimento da regra, mais pontos de referência e câmeras sofisticadas foram instalados nas asas durante a corrida em Austin. “Há uma abertura natural devido ao modo como as asas são montadas e deformadas, mas algumas equipes estavam deformando mais que o aceitável”, acrescentou Tombazis, reforçando que o objetivo é evitar que essa tendência se intensifique.

Em relação à questão da McLaren, Tombazis afirmou que em nenhum momento a equipe britânica contrariou as regras da Fórmula 1. A equipe trabalhou de forma proativa com a FIA para evitar qualquer violação. “Se eles tivessem nos ignorado, e normalmente não fazem isso, nós os teríamos denunciado”, afirmou.

Zak Brown, CEO da McLaren, também reforçou que a equipe passou por todos os testes impostos pela FIA e fez pequenas modificações como outras equipes. “Isso não é um problema”, encerrou o assunto durante a coletiva de imprensa no GP dos EUA.



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