Mohammed Ben Sulayem destaca China como próximo alvo para expansão da categoria
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, manifestou seu apoio à entrada de uma 12ª equipe na Fórmula 1 e indicou que o mercado chinês poderia ser um alvo estratégico para essa expansão.
A categoria já se prepara para receber um 11º time em 2026, com a entrada da Cadillac, apoiada pela General Motors, após a rejeição inicial da candidatura da Andretti pela FOM devido a questões comerciais.
Expansão e resistência das equipes
Desde janeiro de 2023, a FIA abriu o processo de Manifestação de Interesse para novas equipes, sendo que o atual Acordo da Concórdia permite até 13 times (26 carros). No entanto, as equipes estabelecidas se opõem à adição de novos concorrentes, argumentando que isso diluiria sua estabilidade financeira.
O grid não conta com 12 equipes desde 2012, quando a HRT deixou a categoria. Atualmente, o Acordo da Concórdia está sendo renegociado, já que o atual expira no final de 2025.
China como próximo alvo
Em entrevista ao jornal francês Le Figaro, Ben Sulayem reiterou sua visão sobre o crescimento da F1 por meio de mais equipes e não necessariamente mais corridas:
“20 corridas eram suficientes e, desde o início, achei que precisávamos de menos GPs, mas mais equipes. Foi por isso que trouxemos a General Motors com a Cadillac. Muitas pessoas foram contra, mas acho que é uma boa decisão para o esporte.”
Questionado sobre uma possível 12ª equipe, ele destacou a importância de mercados estratégicos para o crescimento da F1:
“Devemos pensar em quantidade ou qualidade? Precisamos de equipes de qualidade.”
“Meu sonho nos últimos dois anos é que os grandes países tenham uma presença na Fórmula 1. Os Estados Unidos estarão com a General Motors. O próximo passo é receber um fabricante chinês. Já temos um piloto [Zhou Guanyu, reserva da Ferrari e ex-piloto da Stake].”
O futuro da F1 com novas equipes
Com a eleição presidencial da FIA se aproximando e Ben Sulayem buscando um segundo mandato de quatro anos, sua postura em relação à expansão da F1 pode ser um fator determinante. A possível entrada de um fabricante chinês reforçaria a presença da categoria em um dos mercados automobilísticos mais importantes do mundo.