F1: FIA aprova que pilotar com um espelho no futuro não será considerado inseguro

No GP dos Estados Unidos do último domingo, Fernando Alonso, da Alpine, levou uma penalidade de 30 segundos após a corrida por ter continuado a disputa sem um de seus espelhos retrovisores. O espanhol perdeu uma das peças em uma colisão com Lance Stroll, na qual o canadense acabou de fora do restante no GP. Alonso, que havia caído de P7 para P15 teve sua penalidade revogada esta semana, voltando para a zona de pontuação. Assim, fica claro que perder um espelho não resultará em uma bandeira preta e laranja no futuro.

Após ter recebido uma penalidade no final do domingo passado, esta semana a Alpine entrou com um recurso, o qual tiveram sucesso, já que os comissários decidiram revogar a punição. Assim, Alonso pôde manter seus seis pontos na classificação do mundial. A penalidade tinha vindo, em primeiro lugar, a partir de um protesto da Haas, que havia recebido a bandeira laranja e preta por uma asa solta – mas que não chegou a se desprender do carro – enquanto Alonso continuou a corrida sem nenhum aviso depois de seu espelho voar de seu carro no Circuito das Américas.

A princípio, os comissários consideraram o protesto da Haas válido, por isso deram ao bicampeão mundial a punição de 30 segundos. Nesta semana, a FIA e as equipes conversaram e decidiram que pilotar sem o espelho não seria inseguro, mudança que deve permanecer para o futuro. Além disso, danos à asa dianteira também não serão considerados inseguros.

Muitas críticas sobre a constantes bandeiras laranjas e pretas fizeram com que alguns limites e regras fossem estabelecidos e mudados, assim, é provável que no futuro elas sejam acenadas com menor frequência.