No ano passado, a Fórmula 1 propôs um novo regulamento técnico, do qual visava um maior equilíbrio na competição, com mais ultrapassagens em virtude do efeito solo. Contudo, as mudanças acabaram ficando marcadas pelo fenômeno do porpoising.
O problema principal se tratava de pulos/quicadas que os carros davam violentamente no solo quando se encontravam em alta velocidade. A questão foi levada a outro patamar, o de segurança, quando os pilotos começaram a reclamar dos efeitos sentidos no cockpit.
A instituição tomou medidas durante o GP da Bélgica, aplicando uma nova diretriz técnica, a TD039, na qual media a força das acelerações verticais por meio de sensores. De acordo com a regra, qualquer carro que excedesse o nível máximo permitido teria que passar por alterações.
Neste ano, os carros foram desenvolvidos com bases em novos regulamentos aerodinâmicos, por exemplo, a elevação da borda do assoalho em 15mm. Com as primeiras etapas da temporada, o problema do porpoising parece ter sido sanado.
Dessa forma, o Motorsport Itália informou que a FIA deve suspender a diretriz TD039, já que não há necessidade de monitorar os saltos. Inclusive, no GP de Singapura de 2022, a organização já havia aliviado os controles. Até o momento, a FIA não se pronunciou sobre a extinção de fato da TD039 em 2023.