Equipes de F1 devem ‘empenhar-se mais’ para cumprir limite de peso de 2026, afirma FIA
Nikolas Tombazis, Diretor de Monopostos da FIA, prometeu que a entidade não cederá à pressão das equipes de Fórmula 1 para elevar os pesos mínimos com a implementação das regras de 2026. A crítica atual se concentra no peso mínimo de 798kg, introduzido nas regras de 2022, considerado excessivo em comparação com os veículos de menos de 600kg de 15 anos atrás. Esse aumento de quase 200kg deve-se em grande parte às unidades de bateria dos modernos sistemas híbridos e avanços na segurança.
Em 2022, a FIA foi pressionada a aumentar o limite de peso mínimo de 795kg para 798kg, pois as equipes enfrentavam dificuldades em atingir o número estabelecido. No entanto, a FIA está determinada a não fazer tais alterações novamente para as regulamentações de 2026, que visam uma redução de 40-50kg no peso dos veículos, com carros menores e mais estreitos, além da mudança para rodas menores.
Tombazis reconhece o desafio para as equipes alcançarem esse peso mais baixo, mas enfatiza que a FIA manterá o limite de peso imposto e não aumentará novamente. Ele sugere que as equipes precisarão “se esforçar mais” para reduzir o peso, caso não consigam atingir o limite.
As regras estritas de teste de colisão da FIA levaram à sugestão de abolir completamente as regras de peso mínimo na F1. Contudo, Tombazis descartou essas sugestões, a fim de evitar uma batalha sem fim para reduzir o peso dos carros. A FIA acredita que eliminar totalmente o limite de peso criaria uma batalha interminável de redução de peso com consequências imprevistas. Assim, o limite estabelecido para 2026 permanecerá inalterado, e as equipes terão que trabalhar dentro desse limite. Tombazis prevê que algumas equipes possam estar acima do peso em 2026.