Com segunda infração, equipe usa última exceção permitida pela FIA
A Mercedes enfrentou mais uma violação do toque de recolher na Fórmula 1, desta vez antes do fim de semana do Grande Prêmio de São Paulo, no Brasil. Contudo, a FIA decidiu não penalizar a equipe. Após um trabalho noturno para consertar o carro de George Russell depois do seu acidente no treino livre 2 na semana passada, esta foi a segunda (e deve ser a última vez) na temporada que a equipe estoura o toque de recolher sem receber sanções. Qualquer nova infração, porém, resultará em uma penalidade pesada.
De acordo com o delegado técnico da FIA, Jo Bauer, membros da equipe Mercedes estavam dentro do circuito durante o período fechado de 14 horas que se iniciou às 17h30 de 31 de outubro, até as 07h30 de 1º de novembro. Bauer relatou que “na noite passada, membros da equipe Mercedes, que estão associados à operação do carro, estavam dentro dos limites do circuito durante o período de 14 horas.”
Por que a Mercedes não foi penalizada desta vez?
Apesar das infrações, a Mercedes escapou de penalidades devido a uma cláusula das regras. Segundo o relatório, “Esta foi a primeira das três isenções individuais permitidas para a Mercedes durante a temporada de 2024 e, portanto, nenhuma ação deve ser tomada.” Isso significa que, ainda que a equipe já tenha atingido o limite de duas infrações de toque de recolher, o incidente foi considerado dentro das permissões adicionais para ocasiões específicas.
Contingência para evitar penalidades futuras
Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes, comentou durante a análise do GP do México que a equipe está ciente da necessidade de evitar novas violações. Ele explicou que, em caso de um terceiro incidente, a penalidade é definida no regulamento esportivo e exigiria que ambos os carros da equipe largassem do pit lane. “A realidade é que você faria de tudo para evitar quebrar isso novamente, e isso provavelmente significaria que seu carro não estaria pronto para o TL3,” afirmou Shovlin. Ele completou: “Esperamos não estar nessa situação, mas, se acontecer, o plano é trabalhar até o limite durante o TL3 para tentar preparar o carro para a classificação.”
O F1MANIA.NET acompanha o GP de São Paulo ‘in loco’ com os jornalistas Gabriel Gavinelli, Kadu Gouvêa e Nathalia De Vivo.