A FIA se pronunciou para negar especulações de que a recente adição sobre os freios aos regulamentos técnicos da Fórmula 1, tenha sido uma resposta direta ao suposto uso de um sistema de freios assimétricos pela Red Bull Racing. A mudança nas regras havia gerado rumores de que a atual equipe campeã poderia estar utilizando um sistema de freios irregular em seu RB20.
O artigo 11.1.2 dos regulamentos técnicos da F1 já estipulava antes dessa alteração, que o sistema de freios deveria garantir que as forças aplicadas às pastilhas de freio fossem de mesma magnitude e atuassem como pares opostos em cada disco de freio. Após a última reunião do Conselho Mundial da FIA, foi acrescentado um texto proibindo qualquer mecanismo que pudesse gerar torques de frenagem assimétricos de forma sistemática ou intencional.
Essas mudanças, ratificadas por todas as dez equipes da categoria, foram interpretadas por alguns como uma resposta a um possível sistema utilizado pela Red Bull, que segundo algumas fontes, teria sido removido antes do GP da China. Especulações sugeriram que o sistema poderia ter relação com o abandono de Max Verstappen no GP da Austrália.
No entanto, a FIA esclareceu que a decisão de alterar o regulamento não foi motivada por nenhuma ação específica de uma equipe, mas sim uma medida preventiva visando evitar que futuras inovações explorassem brechas nas regras. Fontes da FIA informaram que, se uma equipe estivesse violando os regulamentos, o procedimento correto seria a emissão de uma diretiva técnica, e não uma reescrita das regras.
A mudança foi implementada já para o GP da Holanda neste próximo final de semana, para garantir clareza e evitar interpretações ambíguas das regras, preparando o terreno para o novo conjunto de regulamentos que entrará em vigor em 2026. Assim, a FIA reforça que não há evidências de que qualquer equipe estivesse utilizando um sistema de frenagem proibido.