Carlos Sainz relatou que a ordem da Williams para que ajudasse o companheiro, Alexander Albon, durante o GP da Arábia Saudita, o deixou “um pouco nervoso” e “exposto” no traçado de Jeddah.
“Uma corrida sólida, bom gerenciamento de pneus no médio, dominando a primeira parte da prova”, avaliou Sainz. “Depois, tivemos um pit stop lento que me custou três ou quatro segundos, mas conseguimos manter a calma, manter o controle, e de lá em diante administramos o pneu duro até o final, ultrapassando alguns carros mais lentos.”
“Acho que faltavam 12 ou 13 voltas quando a equipe me pediu para dar DRS ao Alex, para garantir que [Isack] Hadjar não tivesse chance de nos passar. Foi um pouco complicado, porque você sempre sente que isso te expõe, especialmente em um circuito de alta velocidade, onde o DRS tem um efeito muito grande. Você fica um pouco nervoso, porque não pode errar — se cometer um erro, bater na parede ou algo assim. Mas, no final, deu certo”, concluiu o espanhol, que recebeu a bandeirada em oitavo, com o companheiro tailandês logo atrás.
A estratégia utilizada pela Williams foi parecida com a que Sainz executou com a Ferrari no GP de Singapura em 2023, quando ele deu DRS a Lando Norris, da McLaren, para se proteger da dupla da Mercedes. Mas Sainz garantiu que, dessa vez, foi mais complicado: “Quando é sua ideia, você tem 100% de certeza”, acrescentou. “Mas não é a mesma coisa quando vem da equipe. Você sempre hesita um pouco mais para se comprometer. Não é algo natural. Mas, no final, fizemos a decisão certa. Garantimos o oitavo e nono lugares para a equipe e pudemos trazer esse resultado incrível para casa.”