A Fórmula 1 tem sido a principal categoria do automobilismo mundial por décadas, sempre se reinventando e se adaptando para atrair fãs e garantir emoção nas pistas. Recentemente, a introdução das corridas sprint buscou trazer uma nova dinâmica aos finais de semana de corrida. No entanto, após uma sequência de sprints pouco empolgantes, como o recentemente realizado nos Estados Unidos, o clamor por mudanças tornou-se audível.
Fontes internas revelaram ao Motorsport.com que discussões estão em andamento para possíveis ajustes no formato das corridas sprint. Uma das principais críticas foi o fato de Max Verstappen ter sido coroado campeão mundial após uma corrida sprint e não após o Grande Prêmio, que sempre foi o evento principal da F1. Diante disso, está em consideração a ideia de separar as corridas sprint do Campeonato Mundial de Fórmula 1, criando um campeonato à parte. Tal campeonato poderia oferecer ao vencedor um prêmio em dinheiro, como um incentivo adicional para os pilotos.
Outra proposta em discussão é a introdução de um grid invertido para as corridas sprint. Isso significaria que, após a qualificação, a ordem de largada para o sprint seria completamente revertida. A ideia é trazer uma reviravolta estratégica e adicionar um elemento de surpresa ao evento.
No entanto, essa proposta de grid invertido não é unânime entre os líderes das equipes. Toto Wolff, da Mercedes, expressou sua relutância: “Sou conservador em relação às corridas. Prefiro não ter corridas sprint se começarmos a interferir demais. Principalmente com grids invertidos, estamos caminhando para fórmulas menores onde o esporte é guiado pelo entretenimento, enquanto o entretenimento deveria ser guiado pelo esporte.” Por outro lado, Christian Horner, da Red Bull Racing, vê mérito na ideia e acredita que tais elementos poderiam tornar as corridas sprint mais atraentes tanto para o público quanto para os pilotos.