F1: Guenther Steiner questiona falta de inspeções da FIA após GP dos EUA

O chefe da equipe Haas F1, Guenther Steiner, levantou questões sobre o processo de inspeção da FIA após o recente Grande Prêmio dos Estados Unidos. Lewis Hamilton e Charles Leclerc foram desclassificados por não cumprir com os regulamentos da FIA, mas os outros 16 carros não passaram por uma inspeção similar, uma decisão que Steiner considera questionável.

“Não demora muito tempo para medir. Você apenas tem que levantar o carro e ir embaixo dele,” disse Steiner, demonstrando sua incredulidade com o procedimento da FIA.

A FIA, por outro lado, afirmou que estava seguindo seus próprios regulamentos ao não inspecionar todos os carros. Steiner não aceitou essa explicação, dizendo: “Se você quer complicar a medição de uma tábua como se fosse um projeto de ciência de foguetes, nós podemos fazer isso. Mas eu não acho que exista ciência de foguetes por trás disso”.

Além disso, Steiner apontou que os carros de Hamilton e Leclerc foram retidos pela FIA por um longo período enquanto a decisão de desclassificação estava sendo discutida. “Na minha opinião, eles poderiam ter checado os outros 16 carros nesse meio tempo,” argumentou.

Max Verstappen, tricampeão mundial, também expressou o desejo de que os carros de Carlos Sainz e George Russell fossem inspecionados, considerando que são companheiros de equipe dos pilotos desclassificados. No entanto, Verstappen foi mais compreensivo com a decisão da FIA, ao contrário de Steiner, que foi menos tolerante.

A controvérsia adiciona mais um capítulo ao debate em andamento sobre a governança na F1. Com figuras proeminentes como Steiner questionando o processo, fica claro que as decisões da FIA estão sob crescente escrutínio. Isso também levanta questões sobre a integridade e a consistência dos procedimentos de verificação pós-corrida, algo que pode necessitar de uma revisão mais detalhada por parte da entidade reguladora.



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