O GP da Holanda deste fim de semana trouxe um novo capítulo na disputa entre a Haas F1 Team e seu ex-patrocinador, a empresa russa Uralkali. Os ativos da equipe, incluindo carros, motorhome e equipamentos de corrida, estão impedidos de deixar os Países Baixos a menos que a Haas efetue o pagamento devido à Uralkali, conforme determinado por um tribunal.
A situação começou quando a Uralkali, que era patrocinadora-título da Haas antes da temporada de 2022, foi removida da posição após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Na época, a Uralkali já havia realizado a maior parte do pagamento contratual, mas o contrato foi encerrado antes do início da temporada, sem que o valor fosse devolvido. A Uralkali entrou na justiça para recuperar o dinheiro, e recentemente venceu o caso em um tribunal de arbitragem na Suíça.
Na última quinta-feira, durante os preparativos para o GP da Holanda, representantes da Uralkali foram ao paddock em Zandvoort para exigir o pagamento da quantia devida. A situação se complicou ainda mais quando a empresa conseguiu, por meio de seus advogados da OSK Advocaten, impedir que a Haas retire seus equipamentos dos Países Baixos sem quitar a dívida.
“Além do pagamento, eles também devem nos informar onde todo o material está – se não cumprirem, estarão cometendo um crime”, disse o advogado Jurjen de Korte da OSK em entrevista ao RacingNews365. “Eles tiveram tempo para cumprir, mas estavam jogando esconde-esconde. A bola está no campo deles, eles precisam encontrar uma solução.”
Em resposta, o chefe da equipe Haas, Ayao Komatsu, declarou na sexta-feira que espera resolver a situação antes do final da semana, pagando a quantia de €12 milhões, valor devido sem incluir os juros.
Essa disputa jurídica coloca a Haas em uma posição delicada, especialmente em um momento crucial da temporada. O desenrolar dos acontecimentos nas próximas horas será determinante para o futuro imediato da equipe no GP da Holanda e nas etapas subsequentes da Fórmula 1.
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