F1: Haas parece estar se aproximando de suas raízes americanas

Com um novo patrocinador americano para a temporada 2023 da Fórmula 1, parece que a Haas está finalmente abraçando sua herança americana.

A Haas está estabelecida desde 2014 na F1 e sempre se autodenominou como ‘equipe americana’. Sua base é nos EUA, mais especificamente na Carolina do Norte, mas com escritórios também na Inglaterra e na Itália (em Maranello, junto à sede da Ferrari), é compreensível que alguns torcedores americanos não tenham sentido grande afinidade com a equipe.

O chefe da equipe, Guenther Steiner, afirmou recentemente que mudar a sede da equipe para longe de suas bases europeias, indo para os EUA não seria produtivo, e os atrasaria no desenvolvimento na categoria, mas há outras partes de sua operação que sugerem que eles estão tentando atrair um pouco mais seu país de origem.

Para começar, o novo patrocinador principal da equipe, é a empresa americana, MoneyGram, uma jogada que deve ajudar a conquistar apoio nos EUA e ocorre em um momento em que a Fórmula 1 está explodindo no país, incluindo três corridas nos Estados Unidos em 2023.

Talvez tenha sido quando a Andretti começou a se mostrar firmemente determinada a integrar o grid da F1, mesmo ainda não conseguindo até o momento, que a Haas tomou uma decisão consciente de fazer as coisas parecerem um pouco mais ‘americanas’. A apresentação da pintura do carro para 2023, que ocorreu na última terça-feira, parece ter alguma inspiração nas cores da bandeira norte-americana.

O passo final será colocar um piloto americano no carro, e Steiner já admitiu que isso pode acontecer no futuro, mas por enquanto a equipe terá a experiente dupla Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg em 2023.

 

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