Lewis Hamilton classificou o triunfo no GP da Inglaterra de Fórmula 1, como potencialmente a vitória mais especial de sua trajetória na categoria.
Após 946 dias sem vencer, Hamilton finalmente conquistou o tão esperado primeiro lugar no GP da Inglaterra, causando euforia absoluta nas arquibancadas de Silverstone. O heptacampeão chegou a chorar ainda no carro durante a volta de desaceleração, abraçando sua equipe e família ao chegar ao parque fechado.
Tanta espera pela vitória tornou o sucesso na corrida em Silvertsone ainda mais especial, principalmente por ser sua última temporada com a Mercedes antes de se transferir para a Ferrari no próximo ano.
“Não tenho uma memória tão boa, mas sinceramente vivo muito o presente e não gosto de comparar vitórias”, disse Hamilton para a imprensa. “Tive tantos momentos fantásticos e momentos em que não achei que seria capaz de vencer, como a primeira vitória aqui em 2008. Me classifiquei pessimamente, em quarto (em 2008), mas parecia que não tinha chance de vencer. Então começou a chover e tive aquela sensação incrível.”
“Foram muitos momentos ao longo da carreira. Mas vencer no seu GP de casa, depois do maior jejum de vitórias da minha carreira, 945 dias, e a emoção acumulada durante todo esse tempo… Essa vitória pode ser uma das mais especiais para mim, se não a mais especial”, acrescentou.
Por uma coincidência, o GP da Inglaterra deste ano marcou o aniversário da primeira vitória da Mercedes na F1, em 1954. Isso foi mencionado a Hamilton após a corrida, em uma pergunta sobre se sua saída da Mercedes este ano seria realmente uma despedida da fabricante.
Hamilton recebe apoio da montadora alemã desde os treze anos, e a McLaren chegou a usar motores Mercedes quando o piloto de 39 anos corria pela equipe de Woking.
O britânico reconhece o quanto a Mercedes fez por sua carreira e nunca esquecerá a importância de ter feito parte da empresa. “1954, que carro seria? Provavelmente o W197”, questionou Hamilton. “Não lembro exatamente qual carro era. O legado da Mercedes é lendário.”
“E sou muito sortudo por ter feito parte da Mercedes nos últimos dezoito anos. Na verdade, mais do que isso, mais de vinte anos, porque eles começaram a me apoiar quando eu tinha treze anos, mas obviamente, todas as vitórias em GPs que tive, as 104, foram com motores Mercedes, e é algo pelo qual sempre serei grato por ter feito parte”, finalizou o heptacampeão.
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