No ano passado, a Fórmula 1 fez uma grande mudança nos regulamentos técnicos da competição. Entre as mudanças está a volta do efeito solo, ou seja, permitir que haja circulação de ar pelo assoalho do carro em vista de gerar mais pressão aerodinâmica.
O objetivo era reduzir o chamado “turbilhão” de ar e permitir que os competidores ficassem mais próximos e consequentemente facilitar as ultrapassagens. Contudo, no primeiro ano de implementação a Red Bull acabou disparando com o RB18, e neste ano a diferença aumentou ainda mais.
Das cinco etapas disputadas até agora, todas foram vencidas por pilotos da Red Bull, além de quatro dobradinhas e margem de 30s para os outros competidores. Sem disputa pela liderança, as provas têm sido classificadas como chatas pelos fãs, algo que Lewis Hamilton reconhece.
“Sou desafiado todos os dias a voltar disputar na frente, então definitivamente não é chato do meu ponto de vista. Mas, como um fã assistindo, posso entender porque não há tanta competição quanto talvez na NFL ou na NBA no momento”, destacou o heptacampeão quando estava em Miami.
“Isso não é coisa minha. Como esporte, eles já tentaram aproximar as equipes, mas nunca parece funcionar. Tudo o que posso dizer é que estamos trabalhando o máximo que podemos para diminuir a diferença, nos recuperarmos e darmos aos fãs mais disputas”, acrescentou.
Já George Russell dá um conselho para os espectadores terem maior entretenimento: “A competição que temos no momento com a Ferrari e a Aston Martin em todas as corridas é muito acirrada entre nós na classificação, o ritmo é muito próximo na corrida também.”
“Obviamente é uma pena que haja dois carros bem na frente. Portanto, esqueça esses dois e apenas assista à corrida pelo P3. Pode ser um pouco mais emocionante”, indicou o britânico.
This website is unofficial and is not associated in any way with the Formula 1 companies. F1, FORMULA ONE, FORMULA 1, FIA FORMULA ONE WORLD CHAMPIONSHIP, GRAND PRIX and related marks are trade marks of Formula One Licensing B.V.