F1: Hamilton rejeita avanço da Ferrari; permanência na Mercedes ainda em aberto

Lewis Hamilton, o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, rejeitou os avanços do presidente da Ferrari, John Elkann, em meio a especulações contínuas sobre o futuro do piloto na Mercedes. Apesar de sua lealdade declarada à equipe alemã, com a qual conquistou seis títulos desde que se juntou em 2013, ainda não foi confirmado nenhum novo acordo para estender sua permanência além de 2023.

A falta de desempenho do W14 da Mercedes no início deste ano alimentou rumores de que Hamilton poderia procurar um novo desafio, com a Ferrari sendo mencionada como um possível destino. A especulação sobre a tentativa da Scuderia de atrair Hamilton foi revelada pelo jornalista italiano Leo Turrini, conhecido por suas informações precisas sobre a Ferrari, que afirmou que Elkann fez uma tentativa pessoal de assinar com Hamilton.

Segundo Turrini, Hamilton respondeu educadamente com um “não, obrigado” à oferta. A negação de Hamilton é compreensível, considerando as lutas que a Ferrari enfrentou ao longo de uma problemática campanha de 2023, com apenas três pódios e frequentemente ficando atrás da Mercedes nas corridas.

O objetivo principal de Hamilton continua sendo conquistar um recorde de oitavo campeonato, superando Michael Schumacher. Dada a proximidade da Mercedes de sua glória de título anterior, seria surpreendente se ele rompesse os laços com a equipe, considerando o forte vínculo que eles têm.

No entanto, se Hamilton optasse por mudar da Mercedes para a Ferrari, ele se tornaria o primeiro inglês desde Nigel Mansell em 1990 a vestir o vermelho da Scuderia. Ainda assim, a rejeição das abordagens da Ferrari reforça o compromisso de Hamilton com a Mercedes, mas a situação continua incerta, alimentando o rumor ao longo da temporada de 2023.