Johnny Herbert se manifestou após a decisão da FIA de afastá-lo do quadro de comissários da Fórmula 1 para a temporada 2025. A entidade considerou que seu trabalho como comentarista é incompatível com a função de comissário, levando à sua remoção do cargo.
O ex-piloto, que se aposentou da F1 em 2000 após mais de uma década na categoria, desempenhava a função de comissário há quinze anos, conciliando-a com sua atuação como comentarista, principalmente na Sky Sports F1. Nos últimos tempos, no entanto, Herbert foi bastante crítico em relação a incidentes na pista, o que gerou polêmicas, especialmente com Jos Verstappen, pai de Max Verstappen.
A situação reacendeu um debate mais amplo sobre a estrutura dos comissários na F1. Atualmente, a função é voluntária, com a FIA cobrindo apenas despesas, o que obriga os profissionais a buscarem outras formas de trabalho no automobilismo. Crescem os pedidos para que a posição seja profissionalizada, o que poderia aumentar a consistência das decisões e evitar possíveis conflitos de interesse.
Mesmo com a decisão da FIA de dispensá-lo, Herbert demonstrou gratidão em sua declaração oficial, divulgada no Instagram: “Sou muito grato pela oportunidade de ter sido um comissário da FIA e gostei muito da função que desempenhei ao longo dos anos. É um trabalho difícil, com decisões complexas a serem tomadas.”
Ele também destacou o compromisso dos comissários em manter a imparcialidade: “Tratamos pilotos e equipes com o maior respeito e permanecemos imparciais em todos os momentos durante os finais de semana de Grande Prêmio”, finalizou.
Por fim, Herbert agradeceu ao presidente da FIA e à entidade pelas oportunidades que teve ao longo dos anos.