Johnny Herbert, ex-piloto de Fórmula 1 e agora também ex-comissário da FIA, revelou detalhes sobre sua demissão repentina do cargo, alegando que a decisão foi influenciada por comentários externos e não por questões internas da federação.
Herbert, que atuou como comissário em diversas corridas de Fórmula 1 nas últimas temporadas, ajudando a fiscalizar as ações na pista, teve sua passagem marcada por controvérsias. Ele chegou a ser acusado pelo entorno de Max Verstappen de ter um viés contra o piloto da Red Bull Racing e de favorecer competidores britânicos, acusações que Herbert sempre negou.
No mês passado, a FIA confirmou que Herbert não faria mais parte do quadro de comissários nos GPs. A decisão, segundo Herbert, foi tomada após a FIA ser influenciada por comentários externos.
“Inicialmente, não veio de dentro da FIA”, disse Herbert ao casinoapps.com. “Foi tudo por causa de fofocas para a FIA que os fizeram mudar de ponto de vista. Tudo o que fiz durante todo o ano de 2024 foi discutido e aceito.”
Herbert destacou que, poucos dias antes de ser demitido, foi informado de que continuaria como comissário em 2025. “Dois dias antes de ser demitido por telefone, me disseram que estava tudo certo para 2025, mas na verdade não estava. Entendo como tudo aconteceu. Mas não vou apontar o dedo. Mas como eu disse, houve certas pessoas que realmente falaram com o presidente da FIA (Mohammed Ben Sulayem) e foi por isso que ele finalmente tomou a decisão de se livrar de mim”, concluiu Herbert.