Na nova era de motores da Fórmula 1, que entra em vigor a partir de 2026, a FIA confirmou seis fornecedores de motor: Alpine/Renault, Audi, Ferrari, Mercedes, Red Bull Ford Powertrains e Honda.
Do grupo apenas a Honda não possuiu uma parceira dentre as dez equipes do grid, mas isso está prestes a mudar. De acordo com o site The Race, um possível retorno do acordo com a McLaren se encontra em estágio inicial.
Ambas já trabalharam juntas, mais recentemente entre 2015 e 2017, mas a parceria foi cercada de polêmicas. Em 2016, a McLaren teve seu pior ano da história, com problemas no motor, a equipe de Woking abandonou nove provas naquela temporada. Ainda, em 2015, Fernando Alonso já havia sinalizado o descontentamento com a Honda ao chamar a unidade de potência de “um motor GP2”, fazendo referência ao que hoje é a Fórmula 2.
Atualmente, a McLaren possui uma parceria com a Mercedes, que tem dado bons frutos. Contudo, o recente sucesso da Red Bull ao lado da Honda fez com que os britânicos cogitassem um novo acordo com os japoneses.
Vale lembrar que a Honda precisa muito mais da McLaren do que o contrário. Depois de “sair” da Fórmula 1 ao final de 2021, a empresa japonesa permaneceu os laços com a Red Bull, auxiliando o time austríaco na parte elétrica do motor. O acordo foi renovado ano passado e permanece até o final de 2025. Depois, a Red Bull segue ao lado da Ford, e a Honda fica sem uma parceira no grid.
A McLaren, por sua vez, pode permanecer com a Mercedes, ou fazer uma nova aliança com a Honda, ou ainda com a novata Audi, uma vez que o CEO da montadora alemã, Andreas Seidl, foi chefe de equipe do time britânico, o que facilitaria plenamente as negociações.
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