Foto: XPB Images
Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, afirmou que a saída do ex-piloto Johnny Herbert do quadro de comissários da FIA, foi uma decisão correta e negou qualquer relação entre isso e as críticas feitas por Herbert a Max Verstappen. Horner destacou que a função de um regulador esportivo não pode ser conciliada com o trabalho na imprensa.
A FIA anunciou na última quarta-feira que Herbert deixará o cargo de comissário para a temporada 2025. Segundo o órgão regulador, seu envolvimento com suas atividades na mídia, onde comenta sobre pilotos que ele próprio os avaliava nos finais de semana de corrida, gerou um conflito de interesses.
Horner falou na Sky Sports News: “Antes de tudo, isso não tem absolutamente nada a ver com Max. Mas foi, sem dúvida, a decisão certa. Você não vê árbitros da Premier League trabalhando na imprensa, nem em nenhum outro esporte profissional. É completamente inadequado. Ou você está no lado regulatório ou está na mídia. Não pode atuar nos dois.”
O CEO da McLaren, Zak Brown, concordou que o sistema de arbitragem da Fórmula 1 precisa de ajustes, mas apontou que uma solução pode estar na profissionalização dos comissários, que atualmente exercem a função de forma voluntária.
“Estamos em um esporte que movimenta bilhões de dólares, com muita coisa em jogo. Ser comissário não é fácil. Acho que deveríamos ter comissários em tempo integral e remunerados”, sugeriu Brown.
O dirigente também defendeu que o regulamento da FIA seja revisto para dar mais flexibilidade aos comissários: “O livro de regras é muito rígido. Se tivermos comissários trabalhando em tempo integral e remunerados, podemos dar a eles um pouco mais de liberdade para tomar decisões. Eles sabem o que é certo e errado”, encerrou Brown.
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