Na temporada passada, dentre os diversos problemas da Ferrari, o time sofreu com a confiabilidade. Pela regra da competição, uma vez que o desenvolvimento dos motores está congelado, as alterações na unidade de potência só podem ser realizadas em nome da confiabilidade, sem permissão para fazer alterações na busca de desempenho adicional, apenas corrigir problemas existentes.
Dessa forma, a Ferrari pôde trabalhar no motor do F1-75. A escuderia italiana diminuiu a potência na tentativa de maximizar a confiabilidade. Podendo trabalhar no motor foi especulado que o time possa ter obtido vantagem na competição.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, foi perguntado sobre o assunto. “Os motores são homologados, então teoricamente não devem ter grandes ganhos de potência”, respondeu à Auto Motor und Sport. “Também o combustível está homologado. Portanto, quaisquer relatórios de novos combustíveis não devem ser permitidos.”
“Mas é claro que a Ferrari teve alguns problemas de confiabilidade no ano passado, então se eles conseguiram resolver isso, e, através disso, foram capazes de aumentar sua potência, inevitavelmente eles terão algum tipo de progresso agora”, apontou.
“Vimos eles diminuir a potência após as falhas no ano passado, então sabemos que eles têm a capacidade dentro de seu motor de aumentá-la mais”. Questionado se a Red Bull também obteve ganhos, Horner destaca: “Tivemos alguns problemas pequenos de confiabilidade, mas nada com a magnitude da Ferrari”.