Christian Horner faz parte da Red Bull Racing desde o início da equipe na Fórmula 1, em 2005, tornando-se o chefe de equipe mais jovem de todos os tempos. Com essa função, também vêm decisões menos agradáveis. Por exemplo, Horner foi forçado a trocar Guenther Steiner de função, para abrir caminho para a chegada de Adrian Newey.
Horner começou sua carreira no automobilismo como piloto, mas provou ter mais talento para o lado comercial do esporte. Esse talento foi reconhecido desde o início por Helmut Marko, que em 2005 contratou o britânico, então com 31 anos como chefe de equipe na recém-formada Red Bull Racing.
Steiner trabalhava na equipe no cargo de diretor de operações técnicas, e nessa função, ele e Horner lideraram a equipe em sua primeira temporada. No entanto, quando Horner e (o ex-piloto da equipe) David Coulthard conseguiram recrutar Adrian Newey para o time, o chefe de equipe decidiu encontrar outro lugar para Steiner.
“Guenther era e é um personagem, mas ficou óbvio que ele não era um líder técnico”, disse Steiner ao Inews.co.uk.
Steiner permaneceu na Red Bull nos anos seguintes, embora em uma função e lugar diferentes. Ele foi transferido para os Estados Unidos para formar uma equipe com o nome da marca na Nascar. Lá, o atual chefe da equipe Haas teve sucesso, e continuou trabalhando para a Red Bull até decidir abrir sua própria empresa em 2009. Nos anos que se seguiram, começaram as conversas com Gene Haas (que tem equipes na Nascar e na Indy), sobre a criação de uma equipe americana de Fórmula 1, e a Haas F1 fez sua estreia na categoria em 2016, com Romain Grosjean e Esteban Gutiérrez como pilotos, e Steiner como chefe de equipe, cargo que ocupa até hoje.