F1: Horner diz que Red Bull pode ter sido ‘injusta’ com Gasly e Albon

O chefe da Red Bull, Christian Horner, sugeriu que, em retrospectiva, Pierre Gasly e Alex Albon foram promovidos ao time principal muito cedo.

Gasly foi promovido da Toro Rosso (atual AlphaTauri) para a Red Bull no início da temporada 2019 da Fórmula 1, quando a equipe buscava encontrar um companheiro de equipe para Max Verstappen que pudesse se aproximar do holandês.

Depois de apenas meia temporada, em que Gasly teve dificuldades para atender às expectativas, o francês foi mandado de volta para a Toro Rosso, trocando de lugar com Albon, que passou a ser o companheiro de Verstappen no restante de 2019 e em 2020.

Albon também não conseguiu acompanhar o holandês e foi dispensado, passando a ser piloto de testes e reserva da Red Bull em 2021, com a Red Bull optando pela experiência de Sergio Perez para seu lugar como titular.

Perez, no geral, conseguiu produzir desempenhos mais próximos do que a Red Bull precisa, e isso levou Horner à conclusão de que a equipe talvez tenha sido um pouco ‘injusta com os dois caras anteriores’, Gasly e Albon, ao convocá-los cedo demais para o time principal.

“Acho que o principal na contratação de Checo (Perez) foi sua experiência”, disse Horner. “E foi injusto, talvez, para os dois caras anteriores (Gasly e Albon), trazê-los tão cedo.”

“Checo com sua experiência, passou por alguns golpes duros em sua carreira, e acho que ele é um cara muito completo, e é um ótimo jogador de equipe”, acrescentou.

“Ele tem uma boa visão sobre o desenvolvimento do carro e é muito fácil trabalhar com ele, então essas são todas as razões para contratá-lo em primeiro lugar, e ele está cumprindo isso”, concluiu Horner.



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