F1
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2 de janeiro de 2024 13:58

F1: Horner fala em “risco calculado”, em relação à Red Bull Powertrains

A Red Bull está prestes a entrar em um novo capítulo da sua história na Fórmula 1. A partir de 2026, a equipe deixará de ser cliente de fornecedores de motores para se tornar fabricante com a Red Bull Powertrains, contando com a parceria técnica da gigante americana Ford. Para o chefe da equipe, Christian Horner, o projeto ambicioso, embora empolgante, carrega a pressão de um grande risco.

Desde 2005, a Red Bull sempre optou por comprar motores de equipes como Ferrari, Renault e Honda. No entanto, o cenário irá mudar a partir do próximo ciclo de regulamentos da F1. “Investimos no Reino Unido ao lado de nossos parceiros, junto com a Ford, para ter uma fábrica de motores própria. Agora temos uma unidade de ponta com cerca de 500 pessoas trabalhando no motor de 2026”, afirmou Horner à Sky Sports.

Entretanto, o dirigente reconhece o desafio que a Red Bull Powertrains enfrenta ao entrar nessa nova era. “Passar do zero para enfrentar Mercedes, Ferrari, Honda, Renault e Audi é um movimento ousado, mesmo que acreditemos que valerá a pena a longo prazo”, disse ele.

A decisão de construir uma fábrica própria de motores foi parcialmente motivada pela saída da Honda da F1 ao final de 2021. Embora a Honda tenha mantido seu apoio técnico para a Red Bull, e retorne oficialmente em 2026 como parceira da Aston Martin, a Red Bull optou por trilhar um caminho independente. Com as novas regras de motores a partir de 2026, a F1 terá o inédito grid de seis fabricantes.

Horner admite a pressão, mas expressa confiança no novo projeto. “Temos um longo caminho a percorrer. Devemos construir a estrutura, o pessoal e o conhecimento para competir com os melhores. É um risco calculado, mas a Red Bull nunca fugiu de um desafio”, concluiu.

A Red Bull Powertrains, com o apoio da Ford, promete movimentar o grid da F1 a partir de 2026. Resta saber se a ousadia se transformará em sucesso, mas a determinação e a confiança da equipe certamente prometem uma nova era de disputas acirradas na principal categoria do automobilismo mundial.

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