O chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, espera ver uma ‘conversa sensata’ entre a Fórmula 1, a FIA e todas as equipes, sobre a proposta da Andretti-Cadillac para entrar na categoria.
A notícia da parceria entre a Andretti e a GM, através de sua marca Cadillac, para a entrada da equipe americana na F1, tem sido um tema de discussões entre a categoria e parte das equipes, com o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, que abriu um processo de ‘Manifestação de interesse’, para novas equipes entrarem na categoria e acolheu bem o interesse da Andretti.
Mas a notícia sobre a parceria foi recebida de forma mais ‘morna’ pela própria Fórmula 1 e algumas das equipes atuais no grid, com uma declaração da categoria lembrando que as equipes, a F1 e a FIA devem concordar para aumentar o grid.
Alguns chefes de equipe, se opuseram a levar o grid para além das dez equipes atuais, com temores sobre a ‘diluição’ do prêmio em dinheiro, apesar de uma taxa de inscrição de US$ 200 milhões ter que ser paga às equipes atuais por novos participantes, para ajudar a resolver essa questão, de acordo com o atual Pacto de Concórdia.
Depois que o proprietário da equipe Andretti, Michael Andretti, não obteve sucesso em suas tentativas de comprar a Sauber F1 (Alfa Romeo), a Haas, ou formar sua própria equipe, ele foi efetivamente instruído pela FIA a se associar a um grande fabricante para sua possível entrada ter algum peso na categoria.
Andretti fez isso com a Cadillac, mas com a Fórmula 1 ainda aparentemente se recusando a aceitar a ideia, Horner descartou a hipótese de que quaisquer dúvidas, têm a ver especificamente com Andretti.
“Essa visão seria comum a qualquer equipe que quisesse entrar”, disse Horner em uma entrevista ao Racer, sobre a cautela em torno do interesse de Andretti.
“Como eu disse antes, ter a marca e o nome Andretti e Cadillac na Fórmula 1 seria fantástico, e espero que uma solução possa ser encontrada.”
“Você pode entender a FIA, eles não têm nenhuma consequência financeira disso, porque não participam do fundo de prêmios e receberiam mais taxas de inscrição por mais equipes”, acrescentou Horner.
“Então você pode entender a FIA potencialmente querendo mais equipes no grid. Mas acho que eles precisam encontrar alinhamento com o detentor dos direitos comerciais, e o Pacto de Concórdia de 2026, parece o momento certo para lidar com isso. Só precisa que todas as partes tenham uma conversa sensata e cheguem a um acordo que seja prático e viável”, finalizou o chefe da Red Bull.
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