F1: Horner sugere que Andretti compre uma equipe do grid para entrar na Fórmula 1 de vez

As tentativas da Andretti em se tornar o 11° time do grid da Fórmula 1 não são novidade. A equipe do campeão da categoria de 1978, Mario Andretti, persiste no objetivo de entrar para a competição máxima do automobilismo.

Desta forma, encontrou investidores para o projeto e firmou uma parceria com a Cadillac. Contudo, a Andretti sofre com a rejeição no paddock. Primeiro pelo receio das equipes do grid de redução da receita financeira – oriunda da premiação da Fórmula 1. Além disso, também há críticas sobre a falta de inovação tecnológica na parceria com a Cadillac. 

Mario Andretti se defendeu das reclamações e desde que a FIA abriu oficialmente o processo de inscrição para novas equipes, fez o registro do time, que não garante a vaga no campeonato. O órgão regulador faz uma série de avaliações antes de conceder uma vaga no esporte.    

Para Christian Horner, o melhor caminho para o time norte-americano entrar de vez na Fórmula 1 é adquirir uma equipe já existente, aos moldes do que já vem sendo feito há muitos anos. 

“A Red Bull Racing era a Jaguar, que era a Stewart Ford”, explicou ao Daily Mail. “Você olha para a Mercedes que vai desde a Honda até a British American Racing até a Tyrell. A Aston Martin era a Jordan. Esse tem sido o procedimento por muitos anos”, apontou. 

“Não há absolutamente nada contra a Andretti, eles são ótimas pessoas e a Cadillac é uma marca maravilhosa, mas precisamos criar um critério para 2026 que não diminua o valor, principalmente das equipes menores, e lide com a questão de: quem realmente vai pagar por isso?”, destacou o chefe da Red Bull sobre as questões financeiras.  

“Há, é claro, também os elementos práticos de: há garagens suficientes em alguns desses novos locais para onde vamos, para acomodar um 11º time? Precisa ser tratado da maneira certa”, argumentou. 

“A Andretti é uma grande equipe, Mario Andretti é um nome sinônimo de Fórmula 1, a Cadillac, GM, é uma das maiores montadoras do mundo. Portanto, seria ótimo vê-los no esporte, mas isso precisa ser feito da maneira adequada”, concluiu Horner.