O começo de temporada não foi como o esperado para a Ferrari. A equipe de Maranello viu Charles Leclerc ter que abandonar a prova em virtude da falta de potência no motor e Carlos Sainz sofrer com a rápida degradação dos pneus, perdendo assim o terceiro lugar no pódio.
A imprensa italiana não perdoou os impasses do time. Na Gazzetta dello Sport, o jornalista Giusto Ferronato destacou que “há muito trabalho a fazer” na Ferrari. Gianluca Gasparini acrescentou que “há uma falta de liderança técnica”, é necessário a presença de “um diretor técnico capaz de conduzir e elevar o projeto”.
“Uma Ferrari muito feia para ser verdade e acima de tudo muito indecifrável. Por exemplo na gestão de pneus, com o problema ao contrário em comparação com os testes”, apontou Carlo Vanzini, comentarista da Sky Sports da Itália.
Já o Tuttosport é claro nas palavras, chamando a corrida de domingo um “desastre.” “Para a Ferrari, agora, a obrigação é virar a página imediatamente, pois em apenas duas semanas o circo estará de volta às pistas no Oriente Médio.” Ainda, a publicação de Ottavio Daviddi enfatiza que a equipe italiana apresenta “antigos vícios e falhas que nunca foram resolvidas.”
No Corriere della Sera, para Giorgio Terruzzi a etapa no Bahrein é “um GP que piora o panorama visto na segunda metade da temporada passada, com esperanças já esgotadas para quem espera por alguns momentos reconfortantes.” A publicação também brinca: “Max parece ter anunciado que, enquanto espera por rivais a altura, fará as próximas corridas em Marte.”
Por fim, o Autosprint publicou que para outros time “principalmente Ferrari e Mercedes, o clima era mais sombrio do que a noite de Sakhir”, escreveu o jornalista Matteo Novembrini.
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