Esteban Ocon foi confirmado para pilotar para a Haas em 2025, no entanto, a equipe está atenta a sua fama de ser impulsivo. O chefe de equipe da Haas disse que ao assinar o contrato com Ocon, o incidente entre o piloto e seu companheiro Pierre Gasly, da Alpine, no GP de Mônaco, “não passou despercebido”.
Komatsu revelou que as conversas com Ocon começaram no GP de Miami, algumas semanas antes de irem para Mônaco, no entanto, a Haas abordou esse assunto com o francês, que parecem ter entrado em um consenso, afinal, Ocon agora tem um contrato de múltiplos anos.
“Claro, tivemos que considerar isso [o incidente em Mônaco]. Não é como se tivesse passado despercebido. Foi um incidente bastante grave, então tive uma conversa com ele, e ainda assim tomei a decisão.”
Komatsu está certo de que, a partir de uma relação de confiança e transparência, não terá problemas com Ocon.
“Muito disso se resume à transparência, confiança, sendo claro sobre as regras de engajamento,” disse Komatsu. “O problema acontece quando há certa quebra de confiança entre a equipe e o piloto também”.
“Em toda minha experiência, eu os abordo com transparência, sem agenda pessoal, com uma agenda clara da equipe sobre os objetivos e as regras de engajamento”.
“Desde que isso seja esclarecido com antecedência, desde que a comunicação seja totalmente transparente, então a confiança está lá, e quando a confiança está lá, não encontrei nenhum problema que tenha fugido do controle”.
“Então, pessoalmente, não estou preocupado. Se eu estivesse preocupado, não teria escolhido essa combinação, porque é minha responsabilidade garantir que temos dois pilotos que trabalham para a equipe e nos melhores interesses da equipe”.
“Não tenho dúvidas de que tanto Esteban quanto Ollie [Bearman] irão entregar isso.”