O ex-piloto Jacques Villeneuve, manifestou indignação nas redes sociais após o furto da estátua de bronze de seu pai, Gilles Villeneuve, ícone da Fórmula 1, que ficava exposta no Museu Gilles Villeneuve em Berthierville, Quebec. A escultura, feita pelo artista Jules Lasalle dois anos após a morte de Gilles em um acidente durante a sessão de classificação para o GP da Bélgica de 1982, havia sido instalada em 1994 e era um símbolo de homenagem ao piloto canadense.
Esse furto foi executado com o corte da estátua pelos tornozelos, deixando apenas as sapatilhas de corrida de Gilles no local. Alain Bellehumeur, gerente do museu, destacou que seria necessário equipamento especial para cortar o bronze, evidenciando a ação planejada dos criminosos.
Villeneuve expressou sua revolta em uma publicação no Instagram, dizendo não entender ‘o que essas pessoas têm na cabeça ou no coração, se é que têm um’. Ele lamentou a falta de respeito ao legado do pai, afirmando: “Gilles representou o Canadá e o Quebec em nível internacional, e são poucos os que conseguiram isso. É um orgulho nacional para todos que o amam.”
O ex-piloto ainda classificou os responsáveis como ‘seres sem vergonha e sem alma, que não merecem ser chamados de humanos’. Em entrevista ao site CanadaCasino.ca, Villeneuve reforçou sua incredulidade: “Não é como ouro ou diamantes, que se pode roubar, esconder e vender. É uma peça grande, pesada, que exige esforço para cortar e transportar.”
Villeneuve também questionou sobre o destino da estátua: “Não se pode vender sem que alguém perceba de imediato que foram os idiotas que a roubaram Foi inútil até financeiramente, pois o bronze não tem tanto valor a ponto de justificar o esforço”, completou o canadense.
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