F1: Jordan levanta questões sobre projeto da Audi

A Audi é uma das maiores expectativas do futuro da F1. Entretanto, Eddie Jordan, que já chefiou uma equipe no grid, levantou questões sobre o projeto da marca alemã para a temporada 2026.

A montadora vai assumir o lugar do Grupo Sauber, que atualmente está como Stake F1. Recentemente, inclusive, o projeto tem ganho mais força e mais forma, com Mattia Binotto anunciado como chefe de operação e, mais recentemente, Jonathan Wheatley assumindo como chefe de equipe.

A equipe vai seguir o trabalho na base da Sauber F1 em Hinwill. E é nesse ponto que Jordan crê que não vai ser positivo. “Eu tenho um ponto de interrogação sobre a Audi. Construir um carro, fazê-lo rodar na Suíça, fazê-lo rodar com pessoas alemãs com uma fábrica alemã, é uma enorme tarefa”, falou ao Formula for Success.

“Vimos o que a Toyota fez. Eles chegaram, tentaram fazer daquele jeito e então não funcionou”, completou.

Jordan, que comandou sua própria equipe por 15 anos em Silverstone, acrescentou que há uma mentalidade e entendimento diferentes com os fornecedores locais na região em comparação com outras áreas da Europa.

“É uma grande tarefa. Devo dizer que não há melhor maneira de correr com um carro de corrida do que pela Grã-Bretanha e particularmente naquela área de Northampton, Oxfordshire e vários outros lugares. Eles têm uma riqueza de conhecimento. Eles têm uma mentalidade de serem capazes de vencer ou alcançar ou obter o melhor”, ressaltou.

“E os fornecedores na região entendem as complexidades e os prazos em que as pessoas estão lá. Enquanto você sai e encomenda uma peça de maquinário para ser feita na Suíça, eles lhe darão um cronograma de talvez precisar de quatro dias, quatro semanas, quatro meses e não há nada que você possa fazer”, falou.

“Enquanto que se você estivesse no Reino Unido, você simplesmente se sentaria em cima desse fornecedor e diria: ‘Se você não fizer isso, você simplesmente não terá mais trabalho, é melhor largar tudo e fazer isso.’ E eles trabalham noite e dia para fazer isso. Então essa é a filosofia de que há uma cultura de corrida, está no DNA, e eu acho que o que a Audi está fazendo é fundamentalmente errado”, encerrou.



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