A vantagem da Red Bull em relação aos outros competidores do grid se traduz nos números. Durante as etapas no Bahrein e na Arábia Saudita, os pilotos do time austríaco cruzaram a linha de chegada cerca de 38s e 15s à frente dos outros carros.
Já no GP da Austrália, a força da Red Bull foi vista com a ativação do DRS, Verstappen ultrapassou Lewis Hamilton com facilidade na volta 12. “O carro dele é tão rápido, ele me ultrapassou no meio da reta e estava vários metros à frente, uns 10 metros à frente [antes da curva], mas não sei como eles são tão rápidos na reta. É simplesmente insano”, afirmou o heptacampeão.
O jornalista Ted Kravitz chamou o aparato de “super DRS”. “Em que palavra devemos pensar para este DRS? DRS mágico, super DRS?”, questionou o britânico. “Super DRS, eu gosto disso.”
“É uma vantagem que outros engenheiros no pit lane estimam que seja entre dois décimos ou três décimos de segundo de volta em comparação com outro carro com DRS. Portanto, este super DRS da Red Bull vale muito.”
“Agora, quando você considera que em algumas pistas toda a vantagem da Red Bull é de dois décimos ou três décimos, é uma coisa bastante útil de se ter. Eu não acho que seja toda a vantagem deles. É um ótimo carro, é muito eficiente aerodinamicamente, foi bem projetado e tudo mais”, explicou Kravitz.
Embora o DRS seja na teoria igual para todos os competidores, o design da asa traseira como um todo, desempenha um papel fundamental na busca por velocidade extra, assim, a Red Bull se diferencia do restante.
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