Atualmente, a Fórmula 1 se encontra no chamado “congelamento de motores”, período que se estende até o final de 2025, no qual as equipes são proibidas de desenvolverem suas unidades de potência.
A medida é para que os fabricantes possam dedicar tempo e recursos à nova era de motores da Fórmula 1, a partir de 2026. Contudo, somente uma alteração na confiabilidade e no software associado pode ser realizada, desde que seja solicitada a permissão da FIA.
Com base no desempenho do ano passado, é especulado que Renault, Honda e Ferrari tenham criado um motor potente em primeiro plano e depois abordado a questão da confiabilidade.
Já a Mercedes, desenvolveu um motor confiável antes de tudo e acabou carecendo de oportunidades para maximizar os ganhos de desempenho, pois não pôde fazer alterações sem ser na confiabilidade.
Questionado se com isso a Mercedes estava atrás da Ferrari e da Honda, por exemplo, Ted Kravitz, repórter da Sky Sports, explicou: “É interessante. Dado o congelamento do motor até 2026, existe uma teoria no paddock de que, como a Mercedes era confiável com sua unidade de potência no ano passado, eles perderam um truque em termos de projetá-la para ser potente, mas não confiável e, em seguida, ser capaz de ajustar a confiabilidade – o que era permitido até setembro do ano passado.”
“Muitos outros fabricantes fizeram isso. A Renault fez isso, a Ferrari fez isso, a Honda fez isso. Isso significava que eles não poderiam chegar ao final da temporada sem ter que usar uma unidade de potência extra e assim receber uma penalidade, mas eles não se importaram, porque poderiam fazer mudanças na confiabilidade do motor, que possui um benefício extra em adicionar um pouco mais de potência também.
“Pergunte à Mercedes, eles dizem que ‘construímos o motor para toda a temporada’ e, no caso dos clientes, tanto a Aston Martin quanto a Williams não sofreram penalidades no motor no ano passado com os três elementos da unidade de potência. Porém, só o tempo dirá se a Mercedes vai se arrepender disso”, concluiu Kravitz.