Peter Windsor foi mais um que não entendeu a atitude da McLaren em liberar Lando Norris e Oscar Piastri para brigarem no GP da Itália da F1. O analista afirmou que esperava que o time fosse lidar melhor com toda a situação em Monza.
O britânico saiu da ponta do pelotão e nos primeiros metros ainda conseguiu manter a liderança. Mas pouco depois, seu colega australiano o atacou, assumiu a ponta e ainda trouxe Charles Leclerc embutido, que tomou o segundo posto.
Imaginando que a McLaren iria interferir já que é Lando quem está na briga contra Max Verstappen, na verdade, o time inglês liberou com que a dupla brigasse entre si, mas que mantivesse cautela. E nisso, Windsor deu sua visão.
“Esta é a segunda vez que Lando se encontra em uma posição de ter que fazer algo para evitar Oscar, que estava do lado de fora e pode ver que Lando estava completamente chocado, completamente pego de surpresa. Oscar assumiu a liderança do GP da Itália. Quero dizer, o que foi tudo isso? Qual foi o risco que valeu a pena correr naquele estágio da corrida com Lando Norris na pole e tendo liderado na saída da primeira curva?”, analisou.
“Você imaginaria que a McLaren novamente teria algum tipo de controle com seus pilotos, certamente nas primeiras voltas e certamente em uma ultrapassagem externa na segunda chicane com nada realmente ainda em jogo. Agora, tenho de dizer do ponto de vista de Piastri… que piloto, que jogada. Não posso criticá-lo de forma alguma”, seguiu.
Entretanto, mesmo entendendo o ponto de ambos os pilotos, o que o jornalista não engoliu foi a McLaren ter deixado a dupla brigar entre si. “Obviamente não havia ninguém na McLaren para dizer para não correr contra Lando na primeira volta por fora, não colocar os carros em risco. Ninguém estava lá para dizer isso a ele”, concluiu.