Ayao Komatsu, chefe da equipe Haas, detalhou o principal motivo por trás da difícil decisão de dispensar Kevin Magnussen no final desta temporada. Magnussen, que está em sua segunda passagem pela equipe, encerrará seu sétimo ano competindo pela Haas, totalizando 147 Grandes Prêmios.
Durante o Grande Prêmio da Hungria, Komatsu confirmou à imprensa, incluindo o portal RacingNews365, que o anúncio do substituto de Magnussen, quase certo de ser Esteban Ocon, será feito antes da pausa de verão.
Quando questionado pelo RacingNews365 sobre os motivos para a saída de Magnussen, Komatsu afirmou: “Foi muito difícil porque Kevin fez muito pela equipe em suas duas passagens, especialmente durante a primeira passagem com Romain [Grosjean].”
“Foi emocionante em 2018, com um P4, P5 na Áustria, então houve muitos momentos altos, e depois, quando precisávamos dele, quando Gene e Guenther [ex-chefe da equipe Steiner] pediram, ele voltou e nos deu aquele P5 [no Bahrein], então ele fez muito pela equipe.”
“Passei muitas temporadas com ele, então não foi fácil, mas acho que essa é a responsabilidade da minha posição.”
Quanto aos fatores determinantes específicos, Komatsu acrescentou: “Sabemos que teremos Ollie [Bearman], um jovem piloto, então o outro piloto precisa fornecer uma referência consistente.”
“Se você olhar para Nico [Hulkenberg] e Kevin, em termos de fornecer uma referência consistente, preciso de alguém mais próximo da consistência de Nico.”
“Mas a diferença entre Kevin e Nico é muito pequena. Os resultados fazem parecer muito diferente, e o número de pontos marcados faz parecer bastante diferente, mas o fator determinante não é enorme.”
“Então foi muito difícil tomar essa decisão, com certeza.”