Liam Lawson, com apenas onze GPs disputados na Fórmula 1, foi promovido à equipe principal da Red Bull Racing após a decepcionante temporada de Sergio Perez em 2024, que culminou na demissão do piloto mexicano. Enquanto Max Verstappen conquistou seu quarto título de pilotos consecutivo, Perez somou 285 pontos a menos, contribuindo significativamente para a queda da Red Bull para o terceiro lugar no campeonato de construtores, em meio aos problemas de equilíbrio do RB20.
Agora, cabe também ao relativamente inexperiente Lawson ajudar a Red Bull a voltar ao topo. O neozelandês reconheceu essa como sua principal missão em declarações à imprensa, antes do evento ‘F1 75 Live’.
“O objetivo da equipe é vencer o campeonato de construtores e, obviamente, eles não conseguiram fazer isso no ano passado. Essa é a meta clara para este ano”, afirmou Lawson. “Estamos fazendo o nosso melhor para tornar o carro o mais rápido possível e, se estivermos em uma posição em que podemos lutar para vencer o campeonato de construtores, então estou fazendo meu trabalho. Acho que é aí que está o objetivo da equipe para mim e a expectativa deles em relação a mim, além, obviamente, dos meus próprios objetivos na Fórmula 1”, disse ele.
Além da responsabilidade de devolver o título de construtores à Red Bull, Lawson terá que lidar com a pressão de ser companheiro de equipe de Verstappen, considerado o desafio mais difícil da F1 atualmente. Pilotos como Pierre Gasly e Alex Albon foram colocados no segundo carro da Red Bull no início de suas carreiras na F1, e não conseguiram lidar com a intensa pressão de ter Verstappen do outro lado da garagem.
Lawson, no entanto, vê a parceria com Verstappen como uma oportunidade a ser aproveitada. “Obviamente, será um processo para atingir a velocidade e, para mim, trata-se de fazer isso o mais rápido possível. Não há expectativa ou prazo real sobre quando acho que vou conseguir isso”, disse Lawson sobre sua primeira temporada com a Red Bull. “Trata-se apenas de trabalhar para fazer isso o mais rápido possível e, obviamente, ter Max como companheiro de equipe é muito valioso do ponto de vista do aprendizado, para aprender com tudo o que ele está fazendo. Não há ninguém melhor para isso. Trata-se mais de aproveitar ao máximo e tirar proveito, em vez de pensar nisso de uma forma que obviamente vai colocar pressão extra em mim”, completou o novo piloto da Red Bull.