O neozelandês Liam Lawson está de volta ao grid da Fórmula 1 para o GP dos EUA no próximo final de semana, mas desta vez como piloto titular e não como substituto por lesão, como ocorreu no ano passado.
Após a demissão de Daniel Ricciardo, logo depois do GP de Singapura, Lawson foi convocado pela Red Bull para substituir o australiano na equipe RB pelo restante da atual temporada, com a possibilidade de conquistar uma vaga na Red Bull Racing em 2025, se superar Yuki Tsunoda e Sergio Perez continuar a não corresponder às expectativas.
Lawson é o 16º piloto a correr na F1 com o apoio do programa de jovens pilotos da Red Bull, liderado pelo exigente Helmut Marko, conhecido por dispensar pilotos que não apresentam bom desempenho, às vezes até no meio da temporada.
No entanto, Lawson defende a abordagem da Red Bull, acreditando que ela ensina aos jovens pilotos as características de ‘sobrevivência’ necessárias na F1. “Todos têm opiniões sobre o programa da Red Bull, especialmente o programa júnior e a sua dureza”, disse ele ao F1.com.
“Na época, provavelmente achei que era muito difícil em alguns momentos, mas honestamente é isso que preparou todos nós que passamos por ele para chegar à F1. Se você não consegue sobreviver a essa parte do programa, se não consegue aguentar nessa idade, nunca vai conseguir sobreviver na Fórmula 1 de qualquer maneira”, acrescentou.
“É algo pelo qual sou muito grato agora, e por ter feito as cinco corridas no ano passado (como substituto de Ricciardo, que havia fraturado a mão esquerda no TL2 do GP da Holanda). Não acho que teria sido capaz de fazer isso em um nível decente, se não tivesse passado por esse programa. Eu odiaria pensar como é entrar na F1 sem ter a experiência dessa pressão desde jovem. A expectativa em cima de nós é algo que nos ajuda a sermos preparados para a Fórmula 1”, completou Lawson.