F1: Leclerc revela problemas constantes em três curvas após acidente no GP da Holanda

Charles Leclerc, piloto da Ferrari, teve um fim de semana desafiador no Grande Prêmio da Holanda, culminando em um acidente durante a Q3. O monegasco destacou que a equipe tem enfrentado problemas em três curvas específicas desde o início dos treinos livres.

“Primeiramente, é um daqueles fins de semana em que o carro é extremamente difícil de pilotar”, confessou Leclerc. “Desde o FP1, temos tido dificuldades nas curvas 1, 9 e 10 e fizemos mudanças drásticas no carro. Honestamente, nada tem nos ajudado nessas três curvas”.

Leclerc acabou batendo na barreira de proteção na curva 9 durante sua segunda volta rápida na Q3, após perder o controle do carro no trecho molhado. Segundo ele, a dificuldade está em confiar que o carro terá aderência na saída das curvas, o que não aconteceu, levando-o ao acidente.

A Ferrari já vinha passando por um momento de autocrítica, com o anúncio de que estaria desenvolvendo um carro “completamente novo” para 2024. Leclerc disse que mal pode esperar para o fim deste ano, apontando para as dificuldades do carro atual. “Sinceramente, o carro no momento é muito, muito difícil de ser levado ao limite”, disse ele.

Charles Leclerc também enfrentou problemas em condições mistas em outras corridas nesta temporada, como na Espanha e no Canadá. Contudo, ele negou que as condições climáticas sejam a causa de seus problemas neste fim de semana. “É tudo uma questão de antecipação e saber o equilíbrio que você terá ao entrar na curva, mas no momento estou entrando na curva e não tenho ideia se vou enfrentar subesterço extremo ou nenhum, o que torna tudo muito difícil para nós”.

Leclerc ressaltou a importância de entender o porquê dessas inconsistências, principalmente porque isso vem ocorrendo nas mesmas curvas desde o início dos treinos. “Por um lado, há coisas a entender, porque estar na mesma pista e ter problemas em alguns tipos de curvas e em outras não… precisamos investigar e espero que consigamos entender algo, porque é algo grande”, concluiu.

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