Kevin Magnussen, atualmente piloto da Haas, está ciente de que seu futuro na Fórmula 1 não está nada garantido, mas deixou claro que uma coisa ele não fará: aceitar uma função de piloto reserva. O dinamarquês, que retornou à F1 em 2022, afirmou que não está disposto a ocupar um papel secundário na categoria, mesmo com a possibilidade de restar poucas opções para a próxima temporada.
“Não, sem chance! Por que eu viajaria para 24 corridas para talvez conseguir correr em uma? Já competi em quase 200 corridas, não preciso de mais uma. Absolutamente não”, afirmou Magnussen, rejeitando a ideia de ser piloto reserva.
A carreira de Magnussen na Haas teve altos e baixos, com uma temporada difícil ao lado de Nico Hulkenberg em 2024, onde o dinamarquês frequentemente ficou atrás de seu companheiro de equipe. Com a Haas confirmando uma nova dupla de pilotos para 2025 (Esteban Ocon e Oliver Bearman), Magnussen agora explora outras possibilidades para sua carreira.
Embora não esteja descartada a possibilidade de Magnussen encontrar um lugar em equipes como Alpine ou Sauber, o piloto de 31 anos reconhece que uma mudança de categoria pode ser uma oportunidade emocionante. Ele mencionou que, embora sua prioridade seja permanecer na F1, outras categorias, como o Campeonato Mundial de Endurance (WEC) ou a IndyCar, podem ser opções viáveis caso as portas da F1 se fechem.
Magnussen já tem experiência em corridas de resistência e na Indy, tendo competido no WEC com a Peugeot em 2022 e na IMSA em 2021 pela Chip Ganassi, além de uma participação na IndyCar com a McLaren. Ele disse que está aberto a todas as possibilidades e avaliará suas opções assim que a situação na F1 for resolvida.
Enquanto aguarda o desenrolar das negociações para 2025, Magnussen permanece focado em terminar a temporada de 2024 com a Haas, mesmo sabendo que seu tempo na F1 pode estar perto de se encerrar.