Kevin Magnussen irá deixar a Haas após o final da temporada 2024 da Fórmula 1, encerrando uma passagem marcante de sete anos pela equipe. Apesar da saída, o piloto dinamarquês se mostrou aberto a uma função alternativa dentro da equipe em 2025, desde que não seja como piloto reserva.
A Haas anunciou a liberação de Magnussen na última semana, o que não chegou a gerar surpresa em um momento de ascensão da equipe no campeonato. Magnussen lamentou a saída em meio a boa fase do time, mas reconheceu a naturalidade da mudança visando a próxima temporada.
“Estou na Haas desde a estreia deles na F1 e me sinto parte da família”, disse Magnussen. “Vai ser estranho sair no final do ano, mas tudo tem um fim. Ainda estamos no começo da temporada e a Haas quer definir os pilotos para o ano que vem o quanto antes. Faz sentido e respeito a decisão.”
O chefe da Haas, Ayao Komatsu, demosntrou interesse em negociar um novo cargo para Magnussen na equipe, mas fora das pistas. Ao mesmo tempo, o dinamarquês revelou estar aberto a propostas, desde que não consiga emplacar um retorno como piloto titular em outra equipe.
“Se eu estiver correndo em outro time, não funcionaria uma função na Haas. Mas é legal da parte dele (Komatsu) ter oferecido. Se eu não pilotar na F1 em 2025, com certeza vou considerar um papel como consultor ou algo do tipo. Estou na Haas há anos e conheço bem o funcionamento da equipe. Tenho muita experiência e seria bom continuar contribuindo ao invés de deixar o esporte por completo”, acrescentou o piloto.
No entanto, Magnussen descartou a possibilidade de assumir a vaga de piloto reserva, atualmente ocupada por Oliver Bearman, que já foi confirmado como titular da equipe no próximo ano.
“Não acho que teria interesse em ser reserva. Se eu aceitar outra função na Haas, significa que não consegui um lugar como piloto titular na F1. Nesse caso, prefiro focar em outras coisas que me motivem. Ser reserva, esperando alguém se machucar, não me parece algo empolgante”, finalizou Magnussen.