A palavra que define o momento da Haas no campeonato, segundo Kevin Magnussen, é “inconsistência”, em um dia o time vai muito bem e no outro muito mal. Na última etapa, por exemplo, Nico Hulkenberg avançou ao Q3 e cravou o segundo melhor tempo – porém largou na quinta colocação ao ser punido – e terminou a prova no Canadá em P15.
“É isso que estamos investigando agora, onde está o problema, entendemos a consequência de nossos problemas, mas encontrar a raiz é obviamente a parte complicada, certo?”, disse Magnussen em conversas com os jornalistas na Áustria.
“Geralmente, nos fins de semana, em uma sessão você está em 8º, na seguinte em 18º e depois de volta ao 10º. A janela de operações é muito estreita. Quando funciona bem, é muito bom, podemos nos classificar em 5º e, quando não, estamos fora do Q1, então é muito altos e baixos”, explicou.
A situação é semelhante com as dificuldades na temporada de 2019, mas o dinamarquês informou que a causa não é a mesma.
“Parece que é uma questão mais fundamental do que apenas afinação, mas acho que em comparação com 2019 é um conjunto de regulamentos muito diferente, os carros são muito diferentes desta vez, então não podemos apontar para o mesmo lugar do carro e dizer ‘é aquela parte de novo’”, salientou.
“O problema é que podemos ser rápidos em uma volta e, em um stint, mas depois desgastamos mais nossos pneus e temos mais dificuldade no trânsito do que nossos concorrentes. As inconsistências são muito grandes”, comentou Magnussen.