Kevin Magnussen garantiu sua permanência no universo da Fórmula 1, mesmo após sua saída da Haas como piloto titular depois do final da atual temporada. O dinamarquês de 32 anos assinou com a BMW para correr em protótipos de endurance a partir de 2025, mas seu contrato permite que ele continue colaborando com a equipe americana em outras funções.
A decisão de não renovar com a Haas foi tomada por Ayao Komatsu, chefe da Haas, que elogiou a contribuição de Magnussen: “Nos seus bons dias, ele é muito estável, rápido e claramente talentoso. Vamos continuar com ele em alguma função no próximo ano, mas isso ainda não está definido.”
Magnussen revelou que chegou a considerar uma mudança para a IndyCar, mas descartou por motivos familiares. “Conversei com algumas equipes, porque a IndyCar é muito legal. Mas mudar minha família para os EUA não é prático”, afirmou.
Apesar da nova fase na BMW, ele continuará disponível para a Haas de forma pontual. “Não serei um reserva em tempo integral, esperando alguém se machucar. Ainda converso com Ayao sobre fazer algo com a equipe, mas não vou a muitas corridas, se é que irei a alguma”, acrescentou.
Sobre o fim de sua carreira como piloto titular na F1, ele não demonstra frustração: “A Fórmula 1 foi meu principal sonho, consegui chegar aqui e estou há dez anos. É um bom momento para sair. Ainda sou jovem e tenho tempo para vencer outras corridas.”
Magnussen também admitiu dificuldades com os carros da nova geração de efeito solo introduzidos em 2022. “Naquele ano, não percebi muito porque fui bem comparado ao meu companheiro de equipe. Mas Nico (Hulkenberg) abriu meus olhos e mostrou o que é possível fazer com esses carros”, completou.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Abu Dhabi ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.