F1: Maioria dos pilotos apoia Domenicali sobre redução de treinos livres

No último final de semana, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali chamou muita atenção para si mesmo, quando afirmou não ser a favor dos treinos livres na categoria, pelo menos no formato atual, e que gostaria de eliminá-los. Em Melbourne, alguns pilotos foram questionados sobre o que pensam sobre essa sugestão.

Se depender de George Russell, da Mercedes, as sessões de treinos livres devem continuar como são atualmente. “Acho que, obviamente, quanto mais treinos você fizer, mais atualizado estará, mais confortável ficará com o carro. O que não acho certo, é que a Fórmula 1 tenha três vezes mais treinos que a F2 e a F3. Eles deveriam ser os que possam treinar mais, até porque fazem menos corridas, mas não conseguem testar com frequência. Eu não era a favor das corridas sprint inicialmente, mas agora realmente gosto das corridas sprint e de ter mais ação na sexta-feira, acho que é vital para todos nós e também para o fator de entretenimento”, disse Russell.

Pierre Gasly, da Alpine, já pensa um pouco diferente de Russell: “Definitivamente, três sessões de treinos livres não são necessárias do ponto de vista da pilotagem. Acho que um, ou no máximo dois é mais do que suficiente para nós. Eu meio que concordo. Nas corridas sprint tivemos feedbacks diferentes. Acho que há muitas discussões sobre o que explorar e como aumentar o entretenimento. Acho bom sempre questionar o que estamos fazendo e ver como podemos melhorar o formato do fim de semana no geral”, afirmou o francês.

Nyck de Vries (AlphaTauri) e Logan Sargeant (Williams) concordam que o número de sessões de treinos livres pode muito bem ser reduzido. Nico Hulkenberg da Haas, também falou: “Pensei no que George disse sobre as categorias juniores. Ter apenas 30 minutos como na F2 e depois ser jogado direto na qualificação. Acho que é uma questão de preferência e opinião pessoal. Poderíamos discutir mais sobre isso”, finalizou.



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