Fernando Alonso enfrentou mais uma vez o que vem sendo chamado de ‘maldição dos marcos históricos’, ao abandonar o GP do México em sua 400ª corrida na Fórmula 1. O bicampeão, que largou na 13ª posição no grid, teve que abandonar a prova devido a problemas nos freios, tornando-se o terceiro piloto a sair da corrida, após uma colisão entre Alex Albon e Yuki Tsunoda logo na primeira volta.
Ao relembrar o incidente, Alonso explicou que tentou contornar o problema de superaquecimento dos freios, mas um detrito teria afetado o sistema, levando ao abandono. “Na volta 13, as temperaturas estavam um pouco altas”, disse ele. “Tentamos tomar algumas medidas pelo volante para proteger as temperaturas, mas depois me informaram que havia algum detrito ou sobreviseira nos freios, então estava destinado que não terminaríamos a corrida.”
Este foi o terceiro abandono de Alonso em corridas de grande marco na carreira. Ele já havia falhado em concluir sua 200ª corrida, o GP da Malásia em 2013, quando uma colisão na primeira volta comprometeu o carro, forçando sua saída da prova. Em sua 300ª participação, no GP do Canadá em 2018, enquanto corria pela McLaren, o espanhol também não conseguiu completar a prova devido a um problema no escapamento do carro.