A saída repentina de Guenther Steiner do comando da Haas, ainda repercute no paddock da Fórmula 1. Enquanto alguns buscam pelos motivos reais da decisão, o consultor da Red Bull, Helmut Marko, oferece uma teoria inusitada: Steiner teria se tornado vítima de sua popularidade.
De acordo com Marko, o italiano, que estava à frente da equipe desde a sua estreia na F1 em 2016, ganhou notoriedade excessiva graças à série da Netflix, ‘Drive to Survive’. Essa fama, segundo o austríaco, teria desagradado o dono da equipe, Gene Haas, especialmente devido a rumores de que Steiner teria buscado uma participação acionária na Haas em troca de sua popularidade.
“Se você voa alto demais, rápido demais, também cai mais rápido. Só ouvi dizer que ele queria converter sua popularidade em ações da equipe. Isso não agradou nada ao dono do time, Gene Haas. Em nosso esporte, o time sempre tem precedência sobre o indivíduo. Steiner se tornou vítima de sua popularidade”, afirmou Marko ao F1-Insider.
A interpretação de Marko não soa isolada. Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1, também criticou a saída de Steiner, mas por um ângulo diferente: “Nunca houve um chefe de equipe mais sem sucesso na Fórmula 1, que tenha se tornado um astro graças a um documentário americano. No meu tempo, quando apenas o desempenho contava, isso nunca aconteceu”, disparou Ecclestone.
Também o desempenho da Haas não foi nada bom nos últimos anos, o que levou Gene Haas a afirmar que estava ‘envergonhado’ com os resultados. Em meio a esse cenário turbulento, Steiner viu sua trajetória na equipe chegar ao fim.
Vale destacar que Franz Tost, ex-chefe da AlphaTauri, que se aposentou no final de 2023, saiu em defesa de Steiner: “Eu me dava muito bem com Guenther, pessoal e profissionalmente. Ele era um especialista em nosso esporte. É tudo o que quero dizer. A pressão na Fórmula 1 é brutal. Se um desenvolvimento do carro não funciona no meio da temporada, as pessoas estão procurando alguém para culpar.”
Enquanto as especulações e críticas se proliferam, cabe analisar se a popularidade de Steiner realmente pesou na decisão da Haas ou se outros fatores, como o desempenho da equipe, tiveram um papel mais relevante. Uma coisa é certa. A saída do italiano abre um novo capítulo na história da Haas, e o impacto de sua ausência nas pistas só será conhecido com o decorrer da temporada.
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