F1: Marko critica FIA por formato Sprint na China

A Red Bull, dominante no Japão há duas semanas, teve que se contentar com um quarto lugar para Max Verstappen e um sexto para Sergio Perez na sessão de classificação Sprint na China. Helmut Marko, consultor da equipe, culpou a chuva e decisões da FIA pelo desempenho abaixo do esperado.

“O fator decisivo foi a temperatura dos pneus. O melhor exemplo disso foi (Lewis) Hamilton. Ele primeiro deslizou pela pista sem controle e depois trocou os pneus, provavelmente com uma pressão de ar maior, e de repente estava competitivo”, afirmou Marko em entrevista à ServusTV.

Verstappen e Perez usaram a mesma pressão de ar dos pneus no Circuito Internacional de Xangai, mas o holandês teve mais problemas com a temperatura, o que deixou a Red Bull confusa. “Perez estava competitivo, ele poderia ter chegado à frente se não tivesse escorregado. Com Max, simplesmente não conseguimos acertar a temperatura, não sabemos por quê”, disse o consultor.

Quando a pista ainda estava seca no Q1, Perez foi o mais rápido e Verstappen marcou o terceiro tempo. Isso dá a Marko alguma confiança. “Estávamos na frente nos treinos secos. Encontramos uma falha no carro de Max e também fizemos pequenas mudanças que tiveram um efeito positivo. Portanto, estamos otimistas para que, se a classificação para o GP amanhã for molhada, encontremos a razão pela qual não conseguimos aquecer os pneus”, afirmou.

Marko concluiu a entrevista criticando a FIA. Em sua opinião, transformar o GP da China de Fórmula 1, em um final de semana com corrida Sprint foi imprudente, já que não houve corridas no circuito entre 2020 e 2023. “Acho que o grid de largada mostra, com os dois carros da Sauber (Stake F1 Team) entre os dez primeiros, que foi um pouco de loteria. A combinação de Sprint e uma pista onde nunca se correu com carros de efeito solo antes, é um pouco no limite”, finalizou o austríaco de 80 anos.



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