A demissão de Daniel Ricciardo pela Red Bull gerou muitas críticas à equipe devido à forma como todo o processo foi conduzido. O australiano será substituído por Liam Lawson a partir do próximo grande prêmio, nos Estados Unidos. Helmut Marko defendeu a decisão da equipe de trocar o piloto no final da temporada.
No GP de Singapura – por mais que não tivesse sido confirmado – Ricciardo sabia de seu futuro, e se emocionou durante algumas entrevistas após a corrida. Lawson também soube que iria ser promovido a piloto da Fórmula 1 duas semanas antes. O conselheiro da Red Bull defendeu o posicionamento da equipe com relação a Ricciardo, afirmando que o anúncio da saída do australiano não fora feita antes “por razões convincentes relacionadas a acordos comerciais.”
Segundo Marko, Ricciardo “foi informado a tempo, e – para usar as próprias palavras dele – ele está em paz consigo mesmo.”
Para justificar a decisão, o conselheiro da RBR disse que Ricciardo “recebeu uma segunda chance que ninguém mais teria dado a ele. E isso foi sob a premissa de que um retorno à Red Bull Racing era possível se ele tivesse desempenho suficiente.”
O australiano já havia sido dispensado da F1 antes, após a temporada de 2022 com a McLaren, quando acabou ficando sem uma vaga para o ano seguinte. Ricciardo ficou como terceiro piloto da Red Bull, mas na esperança de voltar para a categoria em tempo fixo. Essa oportunidade surgiu em 2023, na equipe secundária da RBR, a RB – Alpha Tauri na época.
Marko afirmou que a passagem de Ricciardo na RB era para ser breve, pois o objetivo era que ele voltasse a pilotar ao lado de Max Verstappen na Red Bull.
“A RB sempre foi apenas uma parada temporária, mas o desempenho necessário só veio duas vezes, uma vez com um quarto lugar no sprint de Miami neste ano e no ano passado no México”, disse ele. “Fora isso, a velocidade não estava lá, e a consistência também não.”
“A performance completa que justificaria uma promoção para a Red Bull Racing estava faltando. Mas esse era o ponto de tudo.”
“Se soubéssemos por que o desempenho não era tão bom quanto deveria, teríamos feito tudo o que podíamos para mudar isso”, disse ele. “Mas o mesmo instinto assassino simplesmente não estava mais evidente. Ele era famoso por suas ultrapassagens implacáveis e frear no último momento. Mas isso também não estava mais presente.”
No final do GP de Singapura, Ricciardo foi chamado para os boxes para colocar pneus macios e tentar tirar a volta rápida de Lando Norris – o que ele conseguiu. Marko afirmou que marcar o tempo mais rápido na corrida “foi uma despedida apropriada” para o australiano.
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